Poema

Itambacuri criança

Como já dizia Serafim Ângelo de Silva Pereira
“Do alto dava para ver o soberbo vale que lhe extasiava a vista”.

Após os vales darem a luz uma criação
E frades e índios darem as mãos
Chegaram ao cume da montanha
E tiveram uma incrível visão
Naquela natureza extasiante
Um panorama de beleza selvagem
Atribuía entre a serra e o vale.

Firmou-se o marco da fundação do aldeamento
Daquele vale condensado de florestas
Cortado de vários riachos
Que desciam pelas margens e vertentes
Abastecendo aquelas terras férteis
Fazendo-se visíveis a beleza verdejante
Nascia uma Itambacuri gigante.

Fixaram o elo entre o homem e o belo
Entre o homem e a selva
Entre o nascer e o crescer
Água em nascentes
Águas correntes
Como que embalam uma criança
Em solos férteis.

E madeira em quantidade excelente
Para fazer berços condizentes
Início de um aldeamento
Nascimento de um povoado
Surgimento de uma cidade
Que hoje nela vivemos: Itambacuri.

Itambacuri criança
Antes apenas uma visão
Hoje uma bela extensão
Dos sonhos de uma geração.

Escritora e Poetisa: Margareth Rafael Moreira Costa                                                                                 Do Livro : Itambacuri.... Cidade Poema!

"Cidade que não preserva suas raízes culturais perde a sua história". Prof. Rafael

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